Má-ringá

Quase um mês depois, telecentro não funciona


Reinaugurado com banda de música há quase 30 dias, o Telecentro Comunitário do Jardim Tarumã (que funcionava no Conjunto Cidade Alta) não está com as portas totalmente abertas, pois não tem um só computador funcionando. Pior: não há previsão para o início das atividades no novo endereço. Quando foi entregue, dia 27 último, a Prefeitura de Maringá ninformou que os 15 PCs estavam conectadas à internet banda larga para acesso livre da comunidade. Falácia. Nenhum computador está conectado. Caso semelhante aconteceu na mesma época, com a inauguração do salão comunitário do Santa Felicidade, que continua fechado à comunidade.

Descaso e falta de administração

A psicopedagoga, escritora e empresária Vera Margutti, de Maringá, em comentário numa postagem sobre o tema, também expôs sua indignação com a prefeitura para a retirada de duas árvores atacadas por cupins defronte sua residência, no Jardim Alvorada. Escreveu que, “na doce e ingênua ilusão que aquele canal 156 (central de atendimento) funcionava, estou desde 2004 na briga”. O seu primeiro protocolo de atendimento expirou em 7 de abril de 2005, sem resolução; no comentário ela relata o que aconteceu de lá para cá, com datas e nomes. “Somos moradores nessa cidade há 23 anos, estabelecidos com comércio de materiais de construção (inclusive fornecedores participantes de inúmeras licitações da prefeitura), sempre honramos nossos compromissos pagando em dia nossos impostos municipais contribuindo com a melhoria dessa cidade que amamos. Sentimos-nos afrontados diante do descaso e falta de administração do setor ambiental”, desabafa.

Cidade civilizada

Maringá
Leitor fez a foto há alguns minutos e pergunta: “Onde você acha que foi feita esta foto? No lixão? Na periferia de Maringá? Errou nas duas opções. Trata-se de um dos cartões postais da cidade, a praça Napoleão Moreira da Silva. Imagine um turista passeando por lá”.

Fura-fila

De Lauro Barbosa:
Tramita na Comissão de Finanças da Câmara de Maringá um projeto do Executivo com protocolo de 2012 propondo destinar área do poder público através do Prodem a uma empresa privada, sendo que há uma fila de espera de cerca de 200 empresas com protocolo de 2008 e 2009.

Um (mau) exemplo

http://youtu.be/viXTOWeYFOw
A Rede Massa divulgou hoje, em rede estadual, a situação do prédio da principal biblioteca de Maringá. Por sinal, há alguns anos a administração do sabe-tudo renovou a folha de pagamento com o Itaú, mesmo com concorrentes oferecendo bem mais, e em troca recebeu um prédio para abrigar a bibloteca – o que nunca aconteceu, pois o local era impróprio. E o erário, ó…

Na cidade que tem dois prefeitos…


Vinte dias depois de inaugurado, o salão comunitário do Santa Felicidade, em Maringá, continua fechado, sem atender a comunidade, como haviam anunciado os dois prefeitos (em exercício e licenciado) no dia da entrega – feita, aliás, com meses de atraso. O material utilizado na inauguração foi retirado no dia seguinte. As salas, inclusive a da associação de bairro, permanecem fechadas (o presidente da associação aparece numa das fotos recebendo uma chave das mãos do prefeito Carlos Roberto Pupin; a chave era de plástico e nunca foi entregue oficialmente).
Mesmo sem utilidade até agora, o salão dispõe da mão de obra de três funcionários públicos. Um deles, a mulher da limpeza, não pode fazer muita coisa, pois o local não possui água. Oficialmente, as caixas d´água têm problema e houve infiltração nos dois banheiros do prédio.

Prédio da biblioteca pode ser interditado

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá pediu ao Ministério Público a interdição do prédio da Biblioteca Municipal Professor Bento Munhoz da Rocha Netto. O prédio tem problemas de estrutura, infiltrações e rachaduras, além da falta de acessibilidade. Em 2007, o Sismmar entrou com o mesmo pedido no MP e a Prefeitura de Maringá se comprometeu a reformar o prédio e melhorar as condições de trabalho e segurança dos servidores. No entanto, segundo a presidente da instituição, Iraídes Baptistoni, nada foi feito até então. “Os problemas só pioraram. As rachaduras aumentaram, há fissuras nas paredes estão cedendo e jáá começaram a cair restos de construção no chão”, afirma. Leia mais na Gazeta Maringá.

Falta de iluminação gera perigo


Um acidente envolvendo motocicleta mobilizou o Corpo de Bombeiros, na noite da última quinta-feira, num dos viadutos do Contorno Norte, em Maringá. Um motociclista teria saído bastante feriado ao bater contra o guard rail que há embaixo do viaduto (não há detalhes a respeito). O condutor poderá acionar o poder público, já que o local não tem iluminação e a sinalização horizontal, como de resto acontece em toda a cidade, não reflete a luz.

Problemas

Trafegar sábado pela manhã no centro de Maringá está se tornando impossível. Trânsito, falta de espaço no cemitério e local apropriado para destinação do lixo urbano são problemas que se arrastam há anos. Incrível como não pensaram em resolvê-los. De nada adianta construir prédios, isso, mais aquilo, se somos afetados por questões graves como estas.
Donizete Oliveira

Fogo no mato

Pegou fogo no mato que fica nas proximidades da horta da Universidade Estadual de Maringá. Como a vegetação está seca, o fogo está se alastrando de forma rápida e deixando preocupada a vizinhança do Jardim Real. Ali perto há inclusive uma  casa que abriga e cuida de idosos. A UEM teria sido relapsa por não ter cortado o mato quando deveria. Há reclamações contra o Corpo de Bombeiros, onde ouve-se do atendente que não pode fazer nada, que há coisas mais urgentes a serem atendidas e que o CB só vai quando der.

Por que só agora?

Leitora surpreende-se ao ver este projeto de lei, que dispõe sobre o programa de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, incluído na pauta da ordem do dia de hoje na Câmara de Maringá. E questiona: 1) Se esse programa só vai ser votado agora, o que tem feito a Secretaria da Mulher até agora? 2) Quer dizer que em 8 anos e com todo recurso humano e financeiro (mais de 1 milhão anual) a secretária da Mulher ainda não havia implantado esse programa que é o básico do básico? 3) Para que serve a famosa e luxuosa casa abrigo, orgulho da secretária da Mulher, se ainda não há um programa de enfrentamento a violência? 4) Aliás, onde se encontra a prestação de contas e o relatório das ações dessa (e outras) secretaria? 5) E o que aconteceu às mulheres presidiárias trazidas de Astorga, às quais supostamente a Secretaria da Mulher daria melhores condições e agilizaria a construção do presídio feminino? Esse é apenas mais um dos fatos que deixa à mostra os atropelos e bananadas de fim de feira da administração Barros, completa.

Estado da Biblioteca Municipal é “crítico”


Desde 2009 o Sismmar denuncia as péssimas condições do prédio da Biblioteca Municipal Bento Munhoz da Rocha, de Maringá. “A situação é crítica, já que os funcionários do local estão expostos a riscos (…). A administração Barros se comprometeu em transferir a biblioteca, provisoriamente, para outro local, enquanto as devidas reformas no prédio não são feitas. Até o momento, essa é outra promessa que não foi cumprida”. Leia mais.

Obras de alargamento ou reparo?

Avenida Brasil
Funcionário da Prefeitura de Maringá trabalhou, na manhã de hoje, na construção de uma rampa de acessibilidade de concreto, desmanchando parte do canteiro central da avenida Brasil (as demais rampas são aquelas de metal, que custaram quase R$ 2 mil). O que chama aatenção: é o mesmo local onde há cerca de um mês deveriam ter começado as obras de alargamento da avenida, custeadas com dinheiro emprestado pelo município junto ao Banco Mundial; o início das obras vem sendo protelado desde então. Se será feito o alargamento, com a retirada da espinha de peixe, por que o reparo? A isso se chama falta de planejamento.
PS – Há pouco, na CBN, o prefeito em exercício anunciou que a administração não vai mais mexer na avenida Brasil.

Bueiros da cidade


Tem muitos bueiros sem manutenção em Maringá e um deles é esse aí, na rua João Ramalho Leite, no Conjunto Requião, em frente ao número 335, um perigo para as crianças. Pela cidade tem muitos sem a tampa ou com elas quebradas. As fotos são de Nivaldo Silva.

Problemas com iluminação

A milionária ciclovia da avenida Mandacaru está com várias lâmpadas queimadas. Leitor diz que próximo ao Hospital Universitário já existe uma quadra inteira em que a iluminação não funciona.
Só lembrando que vem a ser a mesma ciclovia onde o blogueiro quase perdeu uma unha andando para conferir, seis meses depois de inaugurada pelo prefeito de Maringá, que faltavam nada menos que 60 conjuntos de postes e luminárias. Só aí o prejuízo ao erário alcançou R$ 100 mil.

O privilégio do som que incomoda

Um pequeno comerciante da avenida Mauá, em Maringá, há cerca de dois meses, começou a fazer no local um sambinha ao vivo, aos sábados, das 16h às 21h, e passou a receber notificações da prefeitura de que o som estaria incomodando vizinhos. Ele ficou quase uma semana tentando resolver o problema (a solução seria fechar o ambiente e fazer um projeto acústico, o que no seu caso é totalmente inviável), e foi novamente notificado de que será multado caso continue com o pagode que, garante, não se propaga nem do outro lado da rua.
Mas, ontem à noite, um evento realizado no parque de exposições, que tinha até um trio elétrico, não o deixou dormir. “Exatamente à 1h da manhã liguei para o 190 para reclamr do som, que entrava pelo meu apartamento adentro, e obtive a seguinte resposta: ‘Sr., infelizmente a PM e nenhum órgão pode fazer nada. Estamos recebendo inúmeras reclamações de toda vizinhança, mas esse evento foi liberado para ser realizado pela Prefeitura de Maringá. Continue lendo ›

Um lixão no Novo Centro


Em meio à discussão sobre a destinação do lixo de Maringá, a administração dá um mau exemplo de inércia: um terreno em plena avenida João Paulino Vieira Filho, no Novo Centro, está sendo usado como lixão. As reclamações, antigas, já foram feitas por vizinhos ao 156 e até à Secretaria da Saúde, pois o local apresenta-se como foco do mosquito da dengue – mas ninguém resolve. No 156 informaram que o proprietário será notificado, mas o prazo é de até 30 dias; na secretaria, mandam recorrer ao 156. O proprietário pode até não saber que estão jogando lixo (até de lanchonete ou restaurante) em seu terreno, e enquanto isso todos correm perigo e o local continua enfeiando uma das principais avenidas da cidade, bem defronte o prédio que abriga o Juizado Especial da comarca.

Contorno do sofá


Em Maringá, enquanto o Contorno Norte aguarda o reinício das obras, tem gente usando o local para descartar sofá. Se o prefeito especialista tivesse entregue os ecopontos prometidos há alguns anos, isso certamente não aconteceria, pois um deles chegou a ser construído nas proximidades.

O corte de árvores e a mesma ladainha do descaso

O leitor José Augusto, “contribuinte insatisfeito”, relata sua indignação contra “o péssimo serviço” prestado pela Prefeitura de Maringá no que diz respeito ao corte de árvores – em particular, nos bairros mais afastados. A queixa é esclarecedora: “Sou morador no Conjunto Branca Vieira, e preocupado com o estado das duas árvores defronte minha casa, no dia 6 de junho de 2011, liguei na Prefeitura de Maringá, e obtive um protocolo de atendimento da Semusp de nº 308621, onde solicitava o corte (extração) das árvores que estão localizadas na calçada de minha casa. As árvores estão bastante judiadas, as raízes arrebentaram a calçada, o que torna a passagem de pedestres difícil. Continue lendo ›

Milionária e uma sujeira só

De leitor, a respeito da ciclovia milionária da avenida Mandacaru, em Maringá:
Hoje, segunda-feira, 26, a ciclovia está uma sujeira. Tem terra, grama, garrafa de vidro, latas, pedras. Até furou meu pneu novo que acabei de comprar. Além dos buracos as entradas estão horríveis, tem entrada que fica uns 10 cm acima do nível do asfalto. Infelizmente quem fez a ciclovia não anda de bicicleta.

Duas reclamações

Uma moradora do Paris 3, em Maringá, reclama da superpopulação de animais de rua (ela tem alguns, todos recolhidos) e a inércia da prefeitura para evitar o problema. Na semana passada, pediu ao Controle de Zoonoses que retirasse cachorros da rua, pois eles estavam atacando as pessoas, mas nada aconteceu.
Outra reclamação é sobre a falta de médico no posto de saúde do Conjunto Ney Braga. O que atende só o faz à tarde e mesmo assim “conta as cabeças”, já que atende dois bairros diferentes. “Eu estou sem atendimento e devido à falta de médico terei que fazer cirurgia, pois não tive acompanhamento não consegui sequer exame pelo postinho”, conta, revoltada com as coisas que não funcionam em Maringá.

Multa detrás de árvores

Em seu blog, o pastor Daniel Ramos, de volta a Maringá, constata que “o trânsito está largado, a Polícia Militar parece não ter contingente suficiente para a realização de diligencias que mudem o comportamento dos motoristas, enquanto que agentes do Setran mais parecem ter que cumprir uma meta de emissão de multas”. “Se por um lado, estamos assistindo uma turba de motoristas estressados e sem respeito pela suas próprias vidas e também pelas dos outros cidadãos de bem, também estamos vendo agentes de trânsito mais interessados em pontos onde podem preencherem seus blocos de multas. (…) infrator que seja multado, mas por favor, que a vossa existência seja mais que emitir multas detrás de árvores”.

Discurso e prática

Os puxa-sacos estão de plantão, para a inauguração da UPA, nesta manhã, em Maringá. O que falta mesmo é povo.
Já a respeito do Samu, cuja central será inaugurada hoje pelo ministro da Saúde: ontem só tinha uma ambulância rodando na cidade e amanhã as viaturas “novas”, adquiridas em 2010 e entregues hoje, voltarão para a garagem.

Estacionamento na Morangueira


Com a proibição do estacionamento na avenida Morangueira, em Maringá, em horários determinados, alguns motoristas criaram uma nova forma de estacionar seus veículos. Gustavo Scherbaty fez as duas fotos acima em um espaço de tempo de quatro minutos, hoje às 18h.

“Maravilha toda”

De Douglas Benício:
Moro numa cidade onde, em todas as repartições publicas, tem um quadro dizendo que uma das missões da prefeitura para com nosso município é a promoção do mesmo para se fazer negócios. Muito se propagandeia sobre a cidade de Maringá: cidade de gente rica, de alto poder aquisitivo, aeroporto movimentado, etc. Mas, se a cidade é essa maravilha toda, por que o Aeroporto Regional não opera por aparelho?

Meia boca 2

A entrega do salão comunitário do Santa Felicidade, ontem pela manhã em Maringá, parece ter sido mesmo de fachada, só para flashes. A entrega das salas não está amparada em convênio assinado legalmente e, no caso da associação de moradores, sequer a chave foi entregue.

Meia boca

O salão comunitária do Santa Felicidade, inaugurado hoje com discurso crítico do prefeito até contra os blogs, foi entregue sem água. A servidora destacada não pôde lavar o local depois da cerimônia por falta do precioso líquido, justo no Dia da Água.
Por falar em Santa Felicidade, o CAPSi, inaugurado em novembro passado, continua sem telefone fixo.

Nenhuma vaga nova no cemitério público

Cemitério de Maringá
Apesar do barulho sobre o esgotamento de espaço no Cemitério Municipal de Maringá, tornado público em novembro de 2011 por este modesto blog, e da manifestação da administração, em janeiro último, de que novas carneiras seriam construídas, nada mudou no campo santo. Nenhuma nova carneira foi construída; a única novidade é que a especulação imobiliária está forte por lá.
Levantamento feito extraoficialmente aponta que o local ainda comporta mais duas mil vagas. Enquanto nenhuma cova nova é aberta no cemitério, o Ministério Público ainda não procurou esclarecer o que aconteceu com a licitação de mais 1,4 mil vagas realizada em 2010, que ficou apenas no papel.
PS – Coincidiu com o fim do espaço no cemitério público o aumento considerável nos preços do único cemitério particular da cidade.