Pupin está ansioso, nervoso, esfregando as mãos. Silvio II apreensivo, querendo saber logo se vai ou não vai mudar-se para Curitiba e assim livrar de mais pepinos, pois quem governa é o irmão, mas os processos ficam para ele. O que fazer nesta situação? Lauro Barbosa, em seu blog, deu o seguinte conselho: “O que Sua Excia precisa entender, é que lá embaixo, o jogo é bruto. Pé vermelho é visto como bicão, Zé Mané, estranho no ninho… Aliás, acho que o sr. sentiu isso na pele quando ocupou uma secretaria no governo de Jaime Lerner. Lembra-se da entrevista a mim e ao Álvaro Fernandes no Cidade Aberta? Se me permitir, queria dar um conselho, sé é que tenho cacife para tanto e o Pupin me perdoar: se quiser ser lembrado pelo conjunto de suas obras, esqueça esta fantasia. Reassuma o mandato e permaneça até o fim, que foi o compromisso assumido diante do eleitor e no juramento de posse, e trate de deixar concluídas as obras ou encaminhadas as inacabadas”.
Já este colaborador pensa diferente. Mesmo se não houver ‘convite’ para assumir uma secretaria, o prefeito deve renunciar. O problema da falta de salários poderia ser acertado com Pupin (ele receberia e repassaria), afinal não precisa do salário de prefeito, Silvio seria uma espécie de embaixador de Maringá e ficaria o resto do tempo fazendo o que mais gosta, viajando, sem nenhuma preocupação com os resultados, como sempre fez nas viagens à Europa , EUA, e outros lugares. Depois de janeiro, caso o candidato seja eleito, seria nomeado para o cargo de secretário de Relações Interinstitucionais, que é tão inútil quanto a Urbamar, mas serve para justficar viagens.
Akino Maringá, colaborador