alberto youssef
Propina: Youssef pede arquivamento de denúncia
Fator complicador
De Bela Megale, em O Globo:
Em meio às mensagens atribuídas ao ministro Sergio Moro e ao procurador Deltan Dallagnol reveladas pelo site “The Intercept”, uma outra investigação voltou a ganhar fôlego.Continue lendo ›
Youssef detalha ‘mesada’ a Meurer
Catarina Scortecci, na Gazeta do Povo:
Em depoimento prestado na ação penal que corre contra o deputado federal Nelson Meurer (PP-PR), no âmbito da Operação Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef confirmou que o paranaense fazia parte do grupo de parlamentares do PP que receberam dinheiro do “petrolão” de forma periódica. Youssef relata que ele mesmo fez “várias entregas” de dinheiro a Meurer, em Brasília, e que as quantias aumentaram após a morte, em 2010, do ex-parlamentar do Paraná e uma das principais figuras nacionais do PP José Janene, o “seo José”, na fala de Youssef.Continue lendo ›
Liberdade
Hoje, depois de dois anos e quatro meses preso na sede da Polícia Federal em Curitiba, o doleiro Alberto Youssef irá para casa. Ele ainda tem outros quatro meses da pena para cumprir, mas foi liberado com a condição de usar tornozeleira.Continue lendo ›
Nome a ser lembrado
E se…
Do correspondente em Brasília/Blog do Zé Beto:
E se o deputado paranaense José Janene estivesse vivo, onde estaria? Na cadeia ao lado de André Vargas e Pedro Correia (presidente nacional do seu partido, o PP), no Congresso Nacional dirigindo a bancada do Partido Progressista, onde foi o líder e tesoureiro, na defesa de seus interesses no governo petista ou simplesmente sendo mais um delator premiado, como seu parceiro Alberto Youssef? Continue lendo ›
Guimarães, Dilma, Youssef…
A revista Época deste final de semana noticia que o deputado federal José Guimarães, do PT do Ceará, aparece em uma delação premiada acertada com os procuradores da Força Tarefa do Ministério Público Federal. Ele é acusado de receber propina.
Já a IstoÉ traz duas revelações: a de que Erenice Dias, ex-ministra da Casa Civil e fiel escudeira de Dilma, operou em Belo Monte, ao lado de Palocci e Silas Rondeau, um propinoduto de R$ 45 milhões para abastecer as campanhas eleitorais de 2010 e 2014; e a de um bilhete que liga o doleiro Alberto Youssef à presidente Dilma.
PP desviou R$ 358 mi dos cofres da Petrobras
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o esquema de corrupção sustentado pelo PP na Petrobras, que tinha como principais operadores o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, desviou R$ 357,9 milhões dos cofres da estatal, entre 2006 e 2014 – 161 atos de corrupção em 34 contratos, 123 aditivos contratuais e quatro transações extrajudiciais. O balanço está descrito na denúncia contra o deputado Nelson Meurer (PP-PR) oferecida ao Supremo Tribunal Federal.
Segundo a acusação formal do Ministério Público, doações oficiais à legenda ocultaram propina.Continue lendo ›
Da tesouraria do PP
Denunciado pelo Ministério Público sob suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o deputado Arthur Lira (PP-AL) usou verba da Câmara dos Deputados para custear viagens a São Paulo em dias em que fez visitas ao escritório do doleiro Alberto Youssef (foto), informa a Folha de S. Paulo. Notas fiscais de sua cota para exercício da atividade parlamentar mostram que, em três ocasiões, viagens de Lira a São Paulo coincidem com registros de entrada na portaria de um escritório de Youssef.
Segundo o advogado Pierpaolo Bottini, o deputado não nega ter ido ao escritório de Youssef. Lira, disse, afirma que na época não conhecia as atividades do doleiro e acreditava que era um representante da tesouraria do PP. Só para constar, o maringaense Ricardo Barros é o tesoureiro nacional do PP pela segunda gestão consecutiva.
Youssef abre quinta o arquivo dos paranaenses
De Cícero Cattani: “Prepare seu coração pras coisa que eu vou contar…” Roberto Youssef abre a porteira e provoca o estouro da boiada, ao contar o que sabe sobre os paranaenses no segundo depoimento ao juiz Sergio Moro, nesta quinta. Na trilha de “Disparada”, composição de Geraldo Vandré que conta o despertar da consciência de um vaqueiro do sertão, Youssef deve se libertar, como o boiadeiro da canção, e contar o que se passou nos bastidores da política e as negociatas das quais esteve envolvido nas últimas décadas. “E já que um dia montei agora sou cavaleiro. Laço firme e braço forte num reino que não tem rei”. Continue lendo ›
Ó, dúvida!
E continuam as apostas: Ricardo Barros, que foi muito próximo de José Janene, ex-presidente estadual e atual tesoureiro do PP nacional, foi ou será citado por Alberto Youssef na delação premiada? A se julgar pelo vídeo do último depoimento de Youssef ao juiz maringaense Sergio Moro, em que o londrinense disse operar um caixa dois do PP, parece difícil que tenha sido ele o único da cúpula pepista a ficar de fora do butin – ainda mais quando se sabe que um ex-secretário de Fazenda de Maringá costumava ir a Londrina tratar deste tipo de assunto com o finado parlamentar. A dúvida só será esclarecida quando se conhecer os detalhes da delação premiada. Até lá…
Youssef operava caixa de Janene
http://youtu.be/2XpVlwzPN7c
O doleiro Alberto Youssef admitiu ontem que operava o dinheiro de propina recebida pelo ex-deputado José Janene, filiado ao PP e morto em 2010. Mas, no depoimento, o doleiro não chegou a dizer se tinha conhecimento de que sabia que movimentada verba do mensalão, conforme denúncia do Ministério Público Federal. “O caixa dele [Janene] ficava em minhas mãos”, disse o doleiro ao juiz Sérgio Moro. A informação, de Kelli Kadanus, está na Gazeta do Povo de hoje. Na Folha de Londrina, trecho do depoimento, ele diz que “minha função era administrar os recursos do José Janene. Na verdade, se ele precisava de determinado valor, me pedia e eu disponibilizava. Ou quando ele recebia dinheiro me entregava. Às vezes as contas ficavam positivas, outras vezes negativas. E esta conta também era usada por outras pessoas para receber valores. Era como um caixa, um caixa do Partido Progressista. Mas eu não administrava os recursos destes outros envolvidos, somente do Janene”.
Foto mostra Youssef hospitalizado
Uma foto do doleiro Alberto Youssef internado no Hospital Santa Cruz, em Curitiba, circula por redes sociais. O boato neste domingo foi de que ele teria morrido, o que foi negado, além do hospital, pela Polícia Federal e familiares. Também vazou uma imagem (aqui) que mostra o prontuário do paciente, com a prescrição de quatro medicamentos. Terminada a eleição, se tornarão públicos os nomes de políticos denunciados por ele no envolvimento com propina da Petrobras.
Youssef com quadro de angina instável
O converseiro desde a noite de ontem é sobre o suposto envenenamento de Alberto Youssef com ‘chumbinho’. Nas redes sociais há até declarações de jornalistas, com “DRT” e tudo, e declarações atribuídas a médicos residentes e enfermeiras garantindo a veracidade da informação. Nada a ver. Alguém se aproveitou da terceira internação este ano de Youssef por conta de crise cardíaca (angina instável, que pode levar ao infarto) para potencializar a “notícia”, possivelmente com fins eleitorais. A Polícia Federal, Samu e o Hospital Santa Cruz de Curitiba divulgaram nota informando que ele foi hospitalizado, e deve ficar 48 horas sob observação, porque teve dor torácia e um desmaio, mas passou bem a noite e está lúcido e consciente, com os sinais vitais estáveis.
Veja: Youssef diz que Lula e Dilma sabiam de tudo
Confirmou-se a boataria. A revista Veja antecipou a circulação de sua edição semanal, a partir de hoje disponível para tablets e nas bancas. O trecho disponível no site da publicação adianta: “Na última terça-feira, o doleiro Alberto Youssef entrou na sala de interrogatórios da Polícia Federal em Curitiba para prestar mais um depoimento em seu processo de delação premiada. Como faz desde o dia 29 de setembro, sentou-se ao lado de seu advogado, pôs os braços sobre a mesa, olhou para a câmera posicionada à sua frente e se colocou à disposição das autoridades para contar tudo o que fez, viu e ouviu enquanto comandou um esquema de lavagem de dinheiro suspeito de movimentar 10 bilhões de reais. A temporada na cadeia produziu mudanças profundas em Youssef. Encarcerado desde março, o doleiro está bem mais magro, tem o rosto pálido, o cabelo raspado e não cultiva mais a barba. O estado de espírito também é outro. Continue lendo ›
Baú sem fundo
Youssef: Janene foi o primeiro operador
De acordo com O Globo, que teve acesso ao depoimento de Alberto Youssef à Justiça Eleitoral, o doleiro disse que políticos de partidos acusados de participar das fraudes na Petrobras (PT, PMDB e PP) pressionaram o ex-presidente Lula para empossar Paulo Roberto Costa na diretoria de Abastecimento da empresa. Youssef afirmou que o operador inicial do esquema era o deputado federal José Janene (PP), falecido em 2010. Segundo ele, quando Janene ainda estava vivo era o próprio deputado quem se encarrregava de fazer a distribuição do dinheiro entre os políticos. Janene era muito próximo do maringaense Ricardo Barros, que herdou dele a presidência estadual do Partido Progressista. Segundo Youssef, 60% da propina eram destinados aos “agentes políticos”, 30% para Paulo Roberto Costa, 5% para João Claudio Genu, ligado ao PP, e ficava com os outros 5%. Ainda de acordo com Youssef, no caso da Construtora Camargo Corrêa, uma das empreiteiras citadas no processo, o percentual dividido chegou a 10% do valor de cada tubo fornecido pela empresa Sanko Sider.
Esperando os nomes
Vem com tudo?
Há muita gente – inclusive aliados – aguardando o começo da delação do londrinense Alberto Youssef, que já esteve envolvido no caso Paolicchi, que foi secretário de Fazenda dos ex-prefeitos Ricardo Barros, Said Ferreira e Jairo Gianoto. Os depoimentos começam hoje e podem trazer novos nomes ao caso; entre eles, quem sabe, de Maringá. Ele contaria “tudo”.
Ouvidos atentos
Segundo Claudio Humberto, Alberto Youssef começou a delatar outros políticos envolvidos em lavagem de dinheiro e suborno. Como os maringaenses já ouvem falar de Youssef desde o escândalo Paolicchi – aquele que foi guindado secretário de Fazenda pelo então prefeito Ricardo Barros (PP) -, não será surpresa se ele revelar alguns nomes da terrinha.
Pepista José Borba na lista de amigos de Alberto Youssef
O ex-deputado federal e ex-prefeito de Jandaia do Sul José Borba (PP) está entre os visitantes do escritório do doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato,, junto com sete deputados, um assessor minsterial e João Cláudio Genu, ex-assessor do PP denunciado no processo do mensalão. Reportagem de Rodrigo Rangel na Veja on line mostra que, além do londrinense André Vargas (sem partido), pepistas são maioria entre os que mais visitaram o doleiro. Entre os deputados há outro paranaense, Nelson Meurer, presidente estadual do PP. “A movimentação no escritório de Youssef era intensa. Pela mesma porta por onde passavam as autoridades de Brasília transitavam outros investigados da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Compareciam de entregadores de dinheiro que serviam ao doleiro a representantes de empresas que aparecem abastecendo o caixa do esquema operado por ele, sustentado por negócios em diferentes áreas do governo – do Ministério da Saúde a estatais como a Petrobras. O bunker era o lugar onde se encontravam os diferentes interesses envolvidos: o das empresas que desejavam contratos e o dos políticos que viabilizavam esses contratos. Ao doleiro cabia a tarefa de equilibrar essa equação”, diz a reportagem. Leia mais.
Amigos de fé
Os amigos de Vargas
Da coluna de Carlos Brickmann:
Estranhando que o deputado paranaense André Vargas, ex-PT, tenha desaparecido para não ser intimado a depor a respeito de suas ligações com Alberto Youssef, acusado de, entre outras coisas, ser doleiro e articulador de negócios pouco ortodoxos na área governamental? Não estranhe: Vargas precisa de algum tempo para arregimentar seus aliados. Por exemplo, o presidente do PT paranaense, Enio Verri, já partiu em sua defesa. Falando à jornalista Joice Hasselman, Verri acusa o PT nacional e o presidente do partido, Rui Falcão, de ser duros demais com Vargas. Afirma que, se pudesse votaria pela absolvição do velho amigo e orientaria a bancada a também votar por ele. Verri não é o único. Vargas sempre soube obter recursos e dividi-los com os colegas.
Marcado na agenda
A respeito do doleiro Alberto Youssef, circulam vários boatos. Um deles, vindo de sua cidade, Londrina, é de que o prazo para que deu ao deputado federal André Vargas (PT) para deixar a prisão termina na próxima quinta-feira. A partir do dia seguinte, o bicho pegaria pelos lados de vários partidos políticos.
Sergio Fernando Moro
Sergio Fernando Moro (foto), 41, juiz da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, que ontem abriu a segunda ação criminal contra o doleiro Alberto Youssef, é filho de Dalton Áureo Moro (1943-2005), natural de Ponta Grossa, que foi professor dos colégios estaduais Papa João XXIII e Dr. Gastão Vidigal, além de integrar o Departamento de Geografia da Universidade Estadual de Maringá. Sergio Fernando Moro é mestre e doutor em Direito do Estado pela Universidade Federal do Paraná, cursou o Program of Instruction for Lawyers na Harvard Law School e participou de programa de estudos sobre lavagem de dinheiro no International Visitors Program, promovido pelo Departamento de Estado norte-americano. Foto Márcia Kalume.
Youssef completa um mês na cadeia
Preso há exatamente um mês pela Polícia Federal, na Operação Lava Jato, o doleiro londrinense Alberto Youssef está mais valorizado do que nunca. Corre nos bastidores que ele teria dado um prazo ao deputado federal André Vargas (PT) para deixar a prisão; caso contrário, problemas passariam a surgir, em especialmente na área político-partidária. Youssef começaria nominando os partidos políticos com os quais colaborou financeiramente nos últimos tempos, usando parte dos R$ 10 bilhões irregularmente movimentados. Não sobraria pedra sobre pedra. A ser verdade o que o blog soube, apenas um partido teria ficado da festa com a dinheirama de Youssef, do qual os maringaenses ouviram falar na época do escândalo Paolicchi-Gianoto. O esquema seria tão grande que não é se duvidar que ele seja solto logo.
Vai longe
Nota publicada na imprensa no último domingo: “A coisa é séria e vai longe. Começou com André Vargas e o PT mas vai parar muito mais longe”. A declaração seria de um servidor que acompanha os passos de Alberto Yousseff, desde 2002.Continue lendo ›
Vargas tinha relações com Youssef antes do caso Paolicchi
O deputado federal petista André Vargas entrou em desgraça depois de participar de um aniversário em Maringá, no final do ano passado. Primeiro, o gesto “petista na Papuda“, ao lado do presidente do STF ; depois, a enxurrada de críticas com a foto ao lado da turma que passou o PT pra trás em Maringá nas últimas eleições; e, agora, o caso Youssef. Vargas, londrinense, diz que mantinha há 20 anos “relações sociais” com o o doleiro Alberto Youssef, preso num esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado US$ 10 bilhões. Vinte anos? Então significa que as “relações sociais” vinham de 1994, seis anos antes de estourar o escândalo do envolvendo Luiz Antonio Paolicchi, ex-secretário de Fazenda de Ricardo Barros, Said Ferreira e Jairo Gianoto. Como se recorda, Youssef foi condenado no mesmo escândalo, acusado de lavar dinheiro desviado da Prefeitura de Maringá, esquema descoberto pelo hoje procurador geral de justiça José Aparecido da Cruz no mesmo ano em que o PT venceu as eleições municipais. Ah: o aniversário a partir do qual Vargas passou a ter problemas foi do homem que promoveu Paolicchi a secretário…
No olho do furacão
De Claudio Humberto:
Perda total – Apanhado no jatinho do doleiro do mensalão Alberto Youssef, o vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), já tem um Boeing da Malásia para chamar de seu.
Pensando bem… – …o “não sabia que Youssef era doleiro”, de André Vargas, foi a melhor mentira de 1º de abril em Brasília ontem. Quase supera o “mestre” Lula.